Campo Grande (MS) – Estabelecimentos penais de Campo Grande receberam a doação de livros e revistas, por meio da campanha “Doação de Livros”. A iniciativa integra a parceria entre Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e Ministério Público Estadual (MPE), por meio da 50ª Promotoria de Justiça. A distribuição dos exemplares foi realizada na última quarta-feira (13.9).
A iniciativa tem como objetivo incentivar a leitura entre os custodiados, além de permitir o acesso à literatura. Os assuntos foram divididos em: religião, jurídicos, educação, romances e revistas em geral (Veja, Seleção, gibis e outras). Ao todo, 1.138 exemplares foram doados, sendo 981 destinados à Agepen e 157 para o Presídio Militar Estadual.
Ao todo, sete unidades prisionais receberam os livros, entre elas, o Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho – 253 volumes; o Instituto Penal de Campo Grande (IPCG) – 153 volumes; o Centro de Triagem “Anízio Lima” (CT) – 90 volumes; o Presídio de Trânsito de Campo Grande (Ptran) – 62 volumes; o Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi” (EPFIIZ) – 245 volumes entre livros e revistas; e as unidades de Regime Aberto e Casa do Albergado da capital – 75 volumes (masculino) e 113 volumes (feminino).
Para a diretora do EPFIIZ, Mari Jane Boleti, esta contribuição ajudará diretamente no desempenho e desenvolvimento das ações sociais dentro da unidade penal. “Além disso, a doação vai trazer inúmeros benefícios para as reeducandas, como a ampliação do repertório cultural e do pensamento crítico, além de proporcionar uma visão contextualizada sobre assuntos estudados em sala de aula”, destacou.
“Fico muito feliz com o resultado dessa campanha, que teve uma adesão tão grande, o que demonstra que a população tem se sensibilizado com a questão carcerária”, afirmou a Promotora de Justiça, Renata Goya Marinho.
Segundo o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, a intenção desta parceria com o Ministério Público é promover a leitura junto a população carcerária. “Tendo em vista que a tecnologia afastou este hábito, poder aprimorar o acervo das unidades penais e incentivar as pessoas encarceradas para o ato de ler é essencial para estimular a criatividade, de modo que passem a enxergar o mundo de uma maneira diferente, o que consequentemente, incentiva a reintegração social”, ressaltou o dirigente.
Texto: Tatyane Santinoni.
Com informações do MPMS.