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Produção de móveis em paletes é opção sustentável de trabalho e renda para detentos do Centro de Triagem

  • 20 nov 2015
  • Categorias:Ressocialização
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Campo Grande (MS) – A criatividade e o talento em prol do meio ambiente e da ressocialização. Assim está sendo o trabalho desenvolvido no Centro de Triagem Anísio Lima, onde paletes de madeira provenientes de caixas que seriam jogadas fora são matéria-prima para a produção de móveis e objetos para decoração de jardim. A ação, além de ser uma excelente forma de reaproveitamento de materiais,  contribui para a ocupação produtiva dos internos, gera ganho financeiro e proporciona qualificação, representando um fator de reinserção social.

A atividade teve início na unidade penal há pouco mais de um mês e ainda acontece de maneira tímida, tendo no momento apenas quatro internos trabalhando na confecção dos objetos. A cada três dias trabalhados, eles ganham um dia de remição na pena a ser cumprida, além de retorno financeiro com percentual repassado a cada venda das peças.

“Isso demostra que o trabalho por mais simples que seja, pode representar fonte de renda lícita e nobre”, destaca o diretor presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Ailton Stropa Garcia. “A Agepen usa de todos os meios possíveis e imagináveis para promover a reinserção social de seus custodiados, os preparando profissionalmente”, completa.

Para começar o projeto, a direção da unidade prisional adquiriu ferramentas necessárias ao trabalho dos internos, utilizando recursos provenientes de outro sistema utilizado no presídio e que contribui com o meio ambiente: a reciclagem, com investimento de aproximadamente R$ 2 mil. Os primeiros paletes utilizados foram doados pela Riomar Tintas, mas a direção do estabelecimento penal chegou a ter que comprar alguns de outras empresas para dar continuidade à produção.

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Conforme o diretor do Centro de Triagem, Francisco Alírio do Carmo, as peças produzidas são geralmente vendidas a servidores, advogados e pessoas que, por algum motivo, fazem parte da rotina do estabelecimento prisional. O dinheiro arrecadado está sendo revertido em prol dos reeducandos que trabalham na produção e para a compra de materiais necessários à montagem e acabamento das peças, como parafusos, lixas e verniz. “Nos primeiros 30 dias confeccionamos, aproximadamente, 20 objetos”, informa Francisco.

A técnica, inicialmente, está sendo ensinada aos demais por um interno que tem conhecimentos na área de marcenaria. A intenção é que pelo menos 10 reeducandos possam ser inseridos na atividade. “Apostamos na ocupação produtiva de nossos reeducandos como uma forma de manter a disciplina e prepará-los para retorno ao convívio em sociedade”, destaca Francisco, informando que para trabalharem no projeto, além da aptidão e do tempo mínimo de permanência exigido, também é levado em consideração o bom comportamento.

O reeducando Hélio Lourenço Grisoste, 42 anos, é o marceneiro responsável por coordenar os trabalhos e ensinar aos demais todas as técnicas necessárias. Ele garante que o trabalho está sendo uma oportunidade importante. “Representa tudo para mim, ganho remição e fortalece a minha autoestima; esse trabalho me fez enxergar o quanto eu sou capaz como marceneiro, que posso ajudar outras pessoas com a minha profissão e que não tem necessidade de eu estar envolvido com coisas erradas novamente”, garante.

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Heitor Bruno Boeno de Oliveira, 24 anos, também está trabalhando na oficina. Sem nenhum conhecimento na área até iniciar nesse trabalho, ele conta que a oportunidade o está ajudando bastante neste momento. “Para mim é inspiração, fico o dia todo ocupado, é uma forma de eu mudar meus hábitos, não vincular a nenhuma atividade que seja relacionada ao crime, pois é uma nova profissão que estou adquirindo”, afirma. “Quando eu vejo as peças prontas fico animado, me dá vontade de trabalhar cada vez mais, com serviços cada vez melhores, e que eu possa cada vez ganhar mais dinheiro com isso”, completa.

Atualmente no CT, aproximadamente 47% dos reeducandos estão inseridos em atividades laborais, atuando em oficinas de artesanato, reciclagem serviços de manutenção, entre outros.

Serviço

Para os interessados em adquirir peças produzidas na unidade prisional, o Centro de Triagem Anísio Lima está localizado na Rua Indianápolis, S/N. O telefone do presídio é o: (67) 3901-3437.





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