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Com bom preço e qualidade, feira de artesanatos feitos em presídios apresenta várias opções para presentear no Natal

  • 10 dez 2018
  • Categorias:Geral
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 Campo Grande (MS) – Peças exclusivas, de qualidade e a baixo custo podem ser encontradas na “Feira de Natal Artesão Livre”, que reúne, para a venda, diferentes tipos de artesanatos confeccionados em presídios de Campo Grande, Aquidauana e Dois Irmãos do Buriti. A exposição acontece até esta terça-feira no Centro Integrado de Justiça (Cijus) e será retomada no dia 13 no Fórum da Capital.

Estão expostas cerca de 800 peças, entre tapetes, esculturas, enfeites, quadros etc.  Realizada pela 9ª vez, a exposição é um sucesso consolidado e acontece por meio de parceria entre a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Ministério Público Estadual, Poder Judiciário e o Conselho da Comunidade de Campo Grande.

Quem passar pelo local e conferir os trabalhos pode encontrar uma opção interessante de presente para o Natal. Além do pagamento em dinheiro, as peças podem ser adquiridas com cartão, por meio de débito ou crédito (para o vencimento), explicam os organizadores.

A renda arrecadada é revertida em prol dos detentos artesãos, seja para a aquisição de mais materiais para continuarem os trabalhos, seja para ajudar os familiares. A prestação de contas é acompanhada pelo Ministério Público.

O diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, destacou que a iniciativa tem como objetivo expor à população trabalhos desenvolvidos pelos detentos, possibilitando a profissionalização na área de artesanato, comercialização das peças e geração de renda.

Para o dirigente, a execução da feira demonstra o esforço dos servidores penitenciários em proporcionar mecanismos que favoreçam a ressocialização. “Outro fato importante é demonstrar que as oficinas de artesanato são trabalhos legítimos dentro das unidades prisionais, labor que também estimula as competências dos reeducandos”, frisou.

Responsável pela coordenação geral do evento, a chefe da Divisão do trabalho da Agepen, Elaine Cecci, enfatizou que a feira é resultado de um empenho de muitas mãos, desde os reeducandos que produzem as peças, aos agentes responsáveis pelos setores de trabalhos, diretores de presídios às instituições parceiras.

“Para conseguirmos um sim como este, existiram vários nãos, vários obstáculos, várias dificuldades, mas a exposição está aqui, são trabalhos de ótima qualidade, prova disso são os clientes fiéis que nos acompanham há várias edições”, enfatizou a chefe de Divisão.

Representando o Ministério Público Estadual na abertura oficial da feira, a promotora da Execução Penal Paula Volpe reforçou a importância do trabalho desempenhado pelos profissionais do sistema prisional. “Nós do Ministério Público realizamos aquele trabalho mais frio, com o papel, o mais importante que é o trabalho humano, o trabalho da ressocialização, que é para o que serve principalmente nossos presídios, receber o preso após o cometimento de um delito e devolvê-lo melhor à sociedade, nós dependemos de vocês para isso. É uma alegria para a gente participar deste tipo de projeto, que representa fraternidade fé e confiança”, declarou.

A funcionária do CJUS Gislaine Silva Nogueira não perdeu a oportunidade de conferir os produtos e garantiu ter achado tudo “muito lindo”. “São muitas opções para presentes, achei os tapetes maravilhosos, os brinquedos em crochê, os barquinhos, adorei tudo”, afirmou.

Para a consumidora, muito além da beleza das peças, a feira tem uma função social importante, já que muda a visão das pessoas com relação ao preconceito que existe em torno do sistema prisional. “As pessoas geralmente condenam, mas isso aqui demonstra que eles podem sair diferentes, é uma forma de incentivo, assim eles mesmo poderão fazer algo para vender e representar um meio de sobrevivência para eles, é muito bacana esta iniciativa”, elogiou.

As peças expostas foram confeccionadas por detentos do Instituto Penal de Campo Grande, Presídio de Segurança Máxima, Centro de Triagem, Presídio de Trânsito, Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi”, semiaberto feminino de campo grande, Penitenciária de Dois Irmãos do Buriti e Estabelecimento Penal de Aquidauana.  

Exemplo

Nesta edição, o espaço também foi aberto ao ex-detento Eventon Quinhones para expor suas criações. Atualmente ganha a vida como artesão profissional, desenvolvendo desde que deixou a prisão, a arte como profissão. Para exposição, ele levou alguns adornos estilo hippie, telas e um quadro com fotografias de trabalhos que desenvolveu em areografia.

“A arte mudou a minha vida. Eu já tinha conhecimento de artesanato, mas não como profissão e foi no presídio que comecei a me profissionalizar na área, quando me deram oportunidade. Comecei pintando camiseta, depois pintei tela, fazia muita coisa, e quando fui para o semiaberto continuei com a minha arte, depois me especializei areografia e artesanato hippie, tomei a arte como profissão”, afirmou.

O ex-reeducando destacou que recentemente ganhou um campeonato de areografia em carro e tem como objetivo de atuar em projetos sociais para evitar que crianças se envolvam com o crime. “Já vamos iniciar aulas no Projeto Ribeiro, na Vila Nogueira, ensinando artesanato hippie e areografia. A intenção também é correr atrás de patrocínio e poder evoluir cada vez mais, com a bênção de Deus”, finalizou

Também participaram da abertura da 9º Edição da Feira artesão livre a Diretora Administrativa do CJUS, Solange Guenka, a diretora de Assistência Penitenciária da Agepen, Elaine Arima, o chefe da Divisão de Segurança Custódia, Valdimir Castro, e os diretores de unidades penais, Paulo Godoy, Alírio Francisco do Carmo, Francisco Sanábria, e Cleide Freitas.

Texto e fotos: Keila Oliveira e Tatyane Santinoni.

 





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