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Projeto da Agepen aborda autorresponsabilidade com mulheres em situação de prisão

  • 09 mar 2020
  • Categorias:Tratamento Penal
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Campo Grande (MS) – Em busca de escolhas assertivas e novos caminhos, reeducandas do Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi” (EPFIIZ), na capital, estão conhecendo a fundo ferramentas importantes da Inteligência Emocional. O livro “O Poder da Autorresponsabilidade” está sendo trabalhado com as reeducandas que participam do projeto de Remição pela Leitura.

A iniciativa é desenvolvida pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), por meio da Diretoria de Assistência Penitenciária e de sua Divisão de Educação, com apoio da 52ª Promotoria de Justiça. O projeto é ministrado pela servidora Karine Godoy, que também é coach e está se especializando em neurociência.

Karine garante que a autorresponsabilidade é um processo doloroso, mas necessário.

Conforme Karine, o processo de trabalhar a autorresponsabilidade é um pouco doloroso, as pessoas têm uma certa resistência. “Na maioria das vezes, buscamos culpados para as situações que vivenciamos, mas acredito que vamos conseguir trabalhar esse tema e trazer um benefício para essas mulheres, principalmente, o entendimento de que elas podem mudar a história de vida delas”, informou.

Por meio de exercícios práticos, as participantes buscam identificar onde cada uma está jogando a responsabilidade do que está vivendo, seja no governo, nos pais ou em alguém da família. “O próximo passo é identificar onde querem chegar e ter a consciência do que é necessário fazer para melhorar de vida”, reforçou Karine.

A cada encontro semanal, estão sendo debatidos temas de três capítulos do livro e tirando dúvidas. Ao todo, 40 internas estão participando do projeto, divididas em duas turmas, e a proposta é fazer quatro reuniões por turma.

Diretora do presídio, Mari Jane e promotora de justiça Renata Ruth Goya.

Com a temática “O Poder da Autorresponsabilidade”, de autoria do PhD em Coach, Paulo Vieira, o livro trabalha todos os pilares da vida: família, trabalho, financeiro, espiritualidade, educação; e tem o objetivo de ser um divisor de águas, por trazer à consciência situações vivenciadas no passado que desencadearam consequências negativas.

Para o desenvolvimento das atividades, a promotora Renata Ruth Goya Marinho fez a doação dos exemplares das obras. No ano passado, projeto semelhante foi desenvolvido com as internas dos regimes fechado, semiaberto e aberto, que participaram de cinco encontros sobre inteligência emocional.

De acordo com a chefe da Divisão de Assistência Educacional da Agepen, Rita de Cássia Argolo Fonseca, a ideia de desenvolver o trabalho de coaching com as internas surgiu de observações quanto ao desinteresse destas em participar de atividades importantes para o processo de reinserção social.

“Percebemos a necessidade de proporcionar algo que promovesse fortalecimento emocional e direcionasse as mesmas para resgate da identidade e mudança de comportamento, evidenciando o planejamento para novas perspectivas de futuro. Acreditamos que a proposta frutificou, pois estamos felizes com o crescente número de participação nos grupos”, afirmou Rita, agradecendo a servidora Karine por colaborar nesse processo de transformação individual.

Presa há mais de um ano, a reeducanda Talita dos Santos, 33 anos, participa dos encontros desde o início do projeto sobre inteligência emocional. “Através de exemplos de situações difíceis e de superação, tem nos ajudado muito a enxergar a nossa trajetória de uma outra forma. Isso nos motiva a escrevermos uma nova história, levanta nossa autoestima e melhora nosso autoconhecimento”, revela a interna que teve seu primeiro contato com esse tema dentro do presídio e garante não perder nenhum encontro.

Para o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, ações como essa fortalecem a capacidade dos apenados de enfrentar e superar as adversidades, além de influenciar nas relações interpessoais e na automotivação. “Tudo isso contribui durante o cumprimento de pena e na reintegração social do custodiado, incentivando a mudança de comportamento e a não reincidência no crime”, destacou.

Texto: Tatyane Santinoni.

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