Há oito anos, o COPE (Comando de Operações Penitenciárias ) consolida-se como tropa de elite da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul, marcada por profissionalismo absoluto e por uma doutrina sustentada em hierarquia, disciplina, lealdade e coragem. Ser “copeano” é estar permanentemente de sobreaviso — pronto para atuar quando a situação exige resposta imediata e precisa.
Criado como o primeiro grupamento especializado em intervenções prisionais do Estado, o COPE tornou-se referência em atuações em cenários de crise, operações de revista e retomada da ordem nas unidades penais. Também foi a primeira equipe institucionalmente armada da Agepen, representando um divisor de águas na segurança penitenciária e no processo de transição para a Polícia Penal.
Para o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, o pioneirismo do COPE marcou a história da instituição. “São profissionais altamente qualificados, multiplicadores de conhecimento, que desempenham um trabalho de excelência e fortalecem as ações da Polícia Penal junto à sociedade”, destaca.
Enquanto a rotina prisional é conduzida na linha de frente pelas equipes das unidades, o grupamento operacional atua como força de reação estratégica, responsável pela salvaguarda de vidas — de servidores e de internos — em situações críticas. Cada operação carrega a expertise construída em treinamentos rigorosos e contínuos, que exigem preparo físico, controle emocional e elevada capacidade de tomada de decisão sob pressão.
“Somos o último recurso. Por isso, sempre atuamos com força máxima”, afirma o comandante do COPE, Richard Dias. Entre as principais atribuições estão intervenções em ambientes hostis, escoltas de alto risco e procedimentos de segurança especializada, todos executados sob uma única doutrina operacional e alinhados aos POP (Procedimentos Operacionais Padrão).
O grupo também realiza a contenção técnica de presos durante revistas em celas e áreas comuns, com foco na apreensão de ilícitos e na preservação da integridade física de todos os envolvidos. Um diferencial é o escalão de imobilizadores táticos, composto por especialistas em artes marciais, que atuam na imobilização e condução de internos, ampliando a segurança da equipe e reduzindo riscos nas intervenções.
Mesmo jovem no cenário nacional, o COPE já se tornou referência para outros grupamentos operacionais. “Nosso trabalho é voltado exclusivamente ao sistema prisional. Conhecemos esse ambiente e atuamos para restabelecer a ordem sem comprometer a rotina dos policiais penais que permanecem na unidade após a intervenção”, reforça o comandante.
O símbolo do COPE — a águia cortada por um raio e armas cruzadas — traduz sua essência: coragem, força, soberania e precisão. Valores que, ao longo de oito anos, transformaram o Comando de Operações Penitenciárias em um pilar estratégico da eficiência e da credibilidade da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul.
