Em comemoração ao Dia Internacional da Dança, celebrado em 29 de abril, o EPFIIZ (Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi”), na capital, promoveu uma aula de zumba para as mulheres que cumprem pena em regime fechado. A atividade teve como objetivo celebrar a importância da dança na promoção da saúde, bem-estar e integração social.
A aula foi ministrada pela professora bacharel em Educação Física Maria Luiza Silva Souza e pela acadêmica do 3º ano Lorena Siqueira de Alencar. Com muita energia e entusiasmo, as instrutoras conduziram as reeducandas com coreografias contagiantes e ritmadas, que combinam elementos de diferentes estilos musicais, como salsa, merengue, reggaeton e hip hop.
Além dos benefícios físicos, que são evidentes, a dança também exerce impactos positivos na saúde mental. A ação possibilita o aumento dos níveis de endorfina, serotonina e dopamina no organismo, que são neurotransmissores associados a sentimentos de bem-estar, prazer e felicidade.
As participantes, de diferentes idades, se esforçaram e se exercitaram ao mesmo tempo. “A aula foi um sucesso, com muitos elogios para as instrutoras e foi perceptível no semblante de cada uma das internas, a satisfação de estar ali se movimentando”, afirmou a diretora do presídio, Mari Jane Boletti Carrilho.
Ao todo, 30 reeducandas participaram das atividades, que reuniu a aula de zumba e o alongamento, o qual proporciona benefícios sensoriais, elevação da autoestima e sentido de pertencimento a um grupo social para além da situação do cárcere.
A zumba é uma modalidade de dança aeróbica e oferece diversas melhorias para a saúde física e mental, entre as principais, destaca-se o fortalecimento do condicionamento físico, coordenação motora, postura, flexibilidade e memória; além de reduzir o estresse e aumentar a socialização.
A iniciativa promove, ainda, a conscientização sobre a importância de um estilo de vida saudável, demonstrando o compromisso da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) com o cumprimento de pena humanizado. Ações como essa são coordenadas pela Diretoria de Assistência Penitenciária.