A Polícia Penal de Mato Grosso do Sul, por meio do COPE (Comando de Operações Penitenciárias), participou nesta quinta-feira (21/08) da Operação Fruto Envenenado, deflagrada pela FICCO/MS (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul). A ação teve como foco o combate à lavagem de dinheiro ligada à facção criminosa
Ao todo, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão na capital e determinado o bloqueio de mais de R$ 2,7 milhões em bens provenientes da atividade criminosa. Durante as diligências, a equipe apreendeu aparelhos celulares, munições e veículos.
As investigações apontam que a principal suspeita, ex-companheira de um dos líderes da facção conhecido como “Carambola”, teria recebido quase R$ 3 milhões entre 2018 e 2022 para sustentar uma vida de luxo. Para ocultar a origem ilícita dos recursos, ela teria usado contas bancárias e nomes de parentes e amigos próximos.
O nome da operação, “Fruto Envenenado”, faz referência tanto à origem ilegal do patrimônio da investigada quanto à alcunha do ex-companheiro ligado ao crime organizado.
A FICCO/MS é composta pela Polícia Federal (PF), Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS), Polícia Penal Estadual (Agepen/COPE) e Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), atuando de forma conjunta e integrada no enfrentamento às organizações criminosas no estado.
Com informações da Assessoria da Polícia Federal.