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Com estudo científico, servidora da Agepen analisa relação entre religião e resiliência para detentas de Corumbá

  • 05 ago 2019
  • Categorias:Geral
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Corumbá (MS) – Com o objetivo de retratar a representação social sobre religiões e resiliências num presídio situado em região de fronteira, a servidora da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Marciene Rita da Silva de Amorim, está realizando um estudo científico no presídio feminino de Corumbá.

Com o tema “a religiosidade das detentas brasileiras e bolivianas no Estabelecimento Penal Feminino Carlos Alberto Jonas Giordano de Corumbá/MS e suas perspectivas para o fortalecimento da resiliência”, o estudo comporá a dissertação para o curso de mestrado em “Estudos Fronteiriços da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), sob orientação da Dra. Cláudia Araújo de Lima.

A pesquisa foi apresentada durante o INTEGRA/UFMS, na 71ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC, realizada no último mês.

 Segundo a pesquisadora – que é agente penitenciária da área de Assistência e Perícia há  17 anos e atualmente trabalha no Patronato Penitenciário de Corumbá – trata-se de uma pesquisa qualitativa, baseada em levantamento bibliográfico, entrevistas semiestruturadas, observação de campo e análise de conteúdo, preservando a identidade das custodiadas.

“Buscar dados sobre essa realidade prisional feminina, que cresce conforme últimos dados do INFOPEN Mulheres 2016 a nível de mundo e de Brasil, e em especial num presídio de região de fronteira, é estar contribuindo com a comunidade científica num campo que ao longo da história prisional feminina é considerada uma área que lentamente, desde final do século XIX, vem ganhando visibilidade”, destaca a agente penitenciária.

Retratar a religião –  que é um dos instrumentos de ressocialização elencados na Lei de Execução Penal – dando vozes às internas, possibilita entender esse universo de mulheres aprisionadas. “Cada uma possui sua história e cada qual poderá se utilizar ou não do mecanismo da religião para fortalecimento de sua capacidade resiliente”, pontua. ”Principalmente, num espaço em que a literatura menciona que as mulheres, em sua maioria, ao longo de uma história prisional feminina, são abandonadas e esquecidas em termos familiares e sofrimentos subjetivos são imediatos”, declara, reforçando a relevância do tema.

Dentre os depoimentos colhidos, a pesquisadora exemplifica uma interna que afirma que a religião ajuda a superar o momento que está passando. “Mediante as palavras de Deus sei que vou superar. Aqui nesse lugar as palavras que antes não estudava, agora eu conheço e isso me dá força para superar. Eu sei que lá fora será a maior prova, porque lá vou ter que superar também, e a religião que hoje aqui aprendo, me fortalece aqui dentro e na hora que estiver lá fora também”, cita a declaração da reeducanda ouvida.

Outro exemplo, segundo ela, é da custodiada que defende que a religião é algo de fora que a ajuda a ficar forte. “Ela vem com suas palavras e mesmo estando triste, chorando, isso é passageiro … a religião ameniza a dor… e é esse amenizar a dor que faz com que a gente pense e fortaleça”, transcreve.

Para a servidora da Agepen, tratar de religião, religiosidade e resiliência são termos bastantes significativos na pesquisa. “Não só para mim e para a unidade feminina de Corumbá, mas como para o sistema penitenciário como um todo”, finaliza Marciene Rita.

LGPD
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