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Agentes penitenciários da Máxima desenvolvem engenhoca para realizar vistorias em locais inusitados

  • 25 set 2015
  • Categorias:Exemplo
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Campo Grande (MS) – A tecnologia e a criatividade a serviço da segurança e da disciplina no sistema prisional. Assim é um equipamento adaptado por dois agentes penitenciários que atuam no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, o Segurança Máxima da Capital, que tem contribuído na busca por materiais proibidos no presídio.

A engenhosidade dos servidores consiste na utilização de uma câmera de infravermelho, do sistema de videomonitoramento da unidade prisional, acoplada a uma haste de madeira e conectada a um monitor portátil, que até então era utilizado apenas para testes de funcionamento das câmeras. A estratégia tem facilitado o trabalho de revista em locais de difícil acesso e visualização, como os espaços existentes entre o telhado e a laje.

servidores_engenhoca_agepen1

Equipamento ajuda na vistoria de locais de difícil acesso e visualização.

Segundo o diretor da penitenciária, João Bosco Correia, somente na primeira vistoria com o auxílio da “invenção” foram apreendidos pelos agentes 15 celulares, 65 porções de drogas, sete chips, três roteadores, dois cartões de memória e uma balança de precisão.

O servidor penitenciário que teve a ideia, Dirceu Belmar Monis, explica que já buscava uma maneira de ter uma visualização mais efetiva desses locais, já que o uso de espelho e lanternas, procedimentos de costume, podem não ser tão eficientes. “Cheguei a comprar, por conta própria, uma câmera e testei, mas não deu muito certo, foi então que eu procurei o agente que é responsável pela manutenção do sistema de videomonitoramento, ele topou o desafio e, após algumas alterações, conseguiu chegar ao que precisávamos”, conta o servidor.

Com cerca de 10 anos na carreira, Belmar revela que sempre está em busca de maneiras de melhorar o sistema de revista. Segundo ele, quando trabalhava no Estabelecimento Penal de Paranaíba idealizou um equipamento que na época batizaram de “pescador”, um tipo de anzol usado para a busca de equipamentos e materiais proibidos escondidos dentro de vasos sanitários das celas. A invenção até hoje é usada na unidade prisional, inclusive auxiliou em uma apreensão de quatro aparelhos celulares, quatro carregadores e três fones de ouvido realizada no presídio do interior no dia 1º deste mês.

servidores_desenvolvem_engenhoca_Maxima_AGEPEN_detalhe

Imagem captada pelo sistema de celulares escondidos na laje (simulação).

Responsável pelo sistema de monitoramento de câmeras, Abraão Rodrigues de Paula, o outro servidor envolvido na invenção utilizada na Máxima de Campo Grande destaca que ainda está buscando aperfeiçoar o equipamento, de forma que se reduza ainda mais o tamanho para ter acesso a locais ainda mais estreitos. “Também estamos buscando uma forma de inserirmos em locais molhados, de forma que não danifique o equipamento’, informa o agente penitenciário da área de Segurança e Custódia, que trabalha na Agepen desde 2005.

Para o diretor–presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, muitas vezes, são ideia simples que contribuem para a transformação de situações. Stropa ressalta que o esforço dos servidores, num momento delicado pelo qual passa o sistema prisional é digno de elogios. “Isso demonstra a qualidade dos homens e mulheres que trabalham no Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul”, finaliza.

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