Ações de ressocialização e combate à dependência química são desenvolvidas em presídio de Jardim

Categoria: Tratamento Penal | Publicado: sexta-feira, dezembro 22, 2017 as 09:04 | Voltar

Jardim (MS) – Para promover uma reinserção social de forma efetiva, diversas ações foram realizadas na “Semana do Encarcerado” com os reeducandos do Estabelecimento Penal “Máximo Romero” (EPMR), de Jardim. O evento contou com apresentações musicais e de louvores, além de celebrações religiosas.

Com tema voltado para a importância da reintegração social, a “Semana do Encarcerado” teve como objetivo possibilitar atividades recreativas e religiosas com a finalidade de transformar a perspectiva de vida do detento, além de reconhecer os direitos da pessoa presa como ser humano. 

Segundo o diretor da unidade penal, Maycon Roslen de Melo, foi possível proporcionar momentos de descontração e de humanização da pena, com foco na mudança de hábitos e de comportamentos. “Todas as assistências oferecidas no presídio auxiliam na recuperação dos apenados e tudo é muito bem aproveitado por eles”, ressaltou.

Longe do Vício

Outra forma de possibilitar a reintegração social completa dos custodiados é utilizar estratégias de enfrentamento à drogadição. No presídio de Jardim foi realizada uma palestra relacionada ao tema, neste mês, promovida pelo grupo de “Narcóticos Anônimos”, de Campo Grande.

O evento foi direcionado a todos os internos interessados, que puderam conhecer a trajetória da instituição, o trabalho que é realizado pelo grupo e as cidades que possuem sedes em todo o estado. Além disso, foram compartilhadas experiências pessoais dos quatro membros presentes na palestra.

Conforme o diretor da unidade, durante o encontro foi mencionada a existência e o trabalho desenvolvido pelo grupo de dependentes que o presídio também possui. “O intuito foi amenizar o preconceito com o drogadito que participa das reuniões e incentivar novos membros que querem largar o vício”, destacou Maycon.

É importante ressaltar que os grupos de “Narcóticos Anônimos” de Campo Grande e de Dourados contribuíram com panfletos e o acervo bibliográfico do EPMR, os quais estão sendo utilizados no grupo de dependentes químicos do presídio e à disposição dos outros internos. 

Os trabalhos de assistência religiosa e de enfrentamento à dependência química  são coordenados pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), por meio da diretoria de Assistência Penitenciária, ,por sua vez, é desenvolvido pela Divisão de Promoção Social. 

Texto: Tatyane Santinoni.

Publicado por: imprensaagepen

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