Campo Grande (MS) – Servidores da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul (Agepen/MS), seguindo as orientações estabelecidas pela Diretoria de Operações, realizaram diversas apreensões no interior do Estado.
No Estabelecimento Penal Feminino Carlos Alberto Jonas Giordano, de Corumbá, os agentes apreenderam, nesta quarta-feira (13), durante rondas no setor destinado à horta, seis aparelhos celulares, seis carregadores, dois fones de ouvido e um chip, além de 290 gramas de maconha. Os objetos estavam próximo à muralha da linha de tiro e possivelmente foram arremessados pelo lado de fora do presídio.
Em Rio Brilhante, os servidores penitenciários recolheram nesta manhã 600 gramas de maconha, que estavam nos fundos da Unidade, próximo ao setor de trabalho. Ontem, a apreensão foi de 700 gramas de maconha e dois aparelhos celulares, que estavam sobre o telhado da Unidade. Segundo a direção do presídio, em ambos os fatos o entorpecente foi jogado pelo lado de fora da Unidade e não foi possível identificar os responsáveis.
Dourados
Já na Penitenciaria Estadual de Dourados, na última segunda-feira, foi realizada uma operação de revista extraordinária em celas da galeria 4. Na cela 20, foi apreendido um aparelho celular, escondido no chão. Na cela 16, foram recolhidos dois chips e um cartão de memória, camuflados dentro de um chinelo modelo havaianas. Conforme a direção da penitenciaria, os internos que assumiram a propriedade dos ilícitos foram isolados preventivamente em cela disciplinar.
No domingo, por volta das 19h30min, durante ronda nas imediações da portaria, no pátio interno, foram localizadas duas caixas de leite contendo oito celulares, sete carregadores, nove chips e sete fones de ouvido.
A Agepen ressalta o bom serviço prestado pelos agentes penitenciários que, com ação rápida, conseguem interceptar e recolher drogas, celulares e outros objetos que são lançados para dentro dos estabelecimentos prisionais do Estado.
Segundo o diretor-presidente da autarquia, Ailton Stropa Garcia, o grande desafio da instituição é coibir esses ilícitos e impedir que seus custodiados usem drogas ou celulares, com os quais possam se comunicar com o exterior dos presídios. Daí, o grande esforço das equipes, mesmo em momento delicado, em que o numero de servidores não é o ideal, para lutar contra a ação dos marginais, que são muito criativos quando o objetivo é burlar a segurança.