Campo Grande (MS) – Representantes da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), se reuniram esta semana com a direção da Compnet para tratar do aperfeiçoamento do lançamento de dados no Sistema Integrado de Gestão Operacional (SIGO), referentes ao cadastro de agentes religiosos que prestam assistência em presídios de Mato Grosso do Sul. A intenção é otimizar os trabalhos de emissão das carteiras e renovação dos cadastros.
Participaram do encontro a chefe da Divisão de Promoção Social da Agepen, Alessandra Siqueira; a assessora da Divisão, Ana Paula Fernandes Strang; o chefe do Núcleo de Informática, Pedro Alosio Viol e o presidente da Compnet, Adriano Chiarapa, além de membros da empresa.
Segundo a chefe da Divisão de Promoção Social, a intenção é que se gere dispositivos para que a Agepen seja informada pelo sistema um mês antes do prazo de validade do cartão de cada agente cadastrado, para que haja tempo hábil para serem feitas todas as novas consultas exigidas na legislação vigente. “Muitas vezes, está ocorrendo que o agente religioso não verifica esse prazo e só percebe depois do vencimento, o que dificulta esse trabalho. Com esse controle do Sigo, onde já é feito o cadastramento, poderemos informá-los para que a providências necessárias sejam tomadas com antecedência’, informa.
Durante o encontro, foram discutidos, ainda, mecanismos para a melhoria também no sistema de cadastramento dos agentes religiosos e a geração de protocolos e relatórios. Com isso, será feito o controle por nome, cidade e a qual igreja pertence. “Assim poderemos, rapidamente, fazer buscas e gerar relatórios com informações úteis, como ter uma visão geral sobre o número de agentes de determinada religião em cada localidade, entre outras questões que nos ajudarão a aperfeiçoar a assistência religiosa em presídios de Mato Grosso do Sul”, comenta Alessandra.
De acordo com o diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, a assistência religiosa é um dos focos da administração penitenciária visando a reinserção social dos custodiados e a não reincidência na prática criminal. Para isso, um grupo ecumênico foi instituído para tratar especificamente do assunto e propor melhorias para os trabalhos realizados.
Conforme Stropa, a participação de representantes das igrejas são muitos efetivas no Estado. “Os agentes religiosos cadastrados realizam um trabalho que vai muito além do aconselhamento espiritual, nos ajudam a promover campanhas sociais, como a de recolhimento de agasalhos para os internos, que ocorreu recentemente, e contribuem com os internos quando deixam a prisão”, destaca.