Teve início mais uma turma do XIII Curso de Armamento e Tiro, Vigilância e Escolta (CAVE), em Campo Grande, nesta segunda-feira (6.6). Esta edição do treinamento foi dividida em duas turmas devido ao grande número de inscritos.
Promovido pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), por meio da Escola Penitenciária (Espen), a segunda turma conta com 47 servidores penitenciários. Além deles, também participam agentes da Guarda Municipal de Ponta Porã.
Com 40 horas/aula, entre teoria e prática, a capacitação aborda sobre funcionamento e manuseio de armas de fogo, aspectos éticos e legais inerentes tanto à escolta prisional quanto à vigilância de muralhas, critérios de vigilância e segurança nas muralhas das unidades prisionais, entre outros. As aulas são ministradas por instrutores que compõem o Comando de Operações Penitenciárias (Cope).
Além desses conhecimentos, os participantes tiveram que concluir, anteriormente, 30 horas/aula do curso EAD de “Proteção a Direitos Humanos: prevenção e proibição à tortura”, totalizando 70 horas de capacitação no CAVE.
O diretor-geral da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul, Valdimir Ayala Castro, participou da abertura das aulas para a segunda turma do XIII CAVE, na Espen, e destacou as mudanças na carreira com a Polícia Penal. “Estamos buscando capacitar os servidores para esta nova missão e o CAVE é um desses meios”, afirmou, destacando também que o trabalho tem que sempre estar pautado na legalidade, em especial na Lei de Execução Penal.
O dirigente fez questão de enfatizar o papel da Escola Penitenciária neste desafio, e pontuou que a capacitação é realizada com instrutores do próprio quadro funcional da Polícia Penal, um diferencial que possibilita, além da excelência na qualificação, maior agilidade ao processo.
Na oportunidade, o diretor-geral reforçou o empenho da instituição em estabelecer e providenciar a identidade profissional desta nova polícia, desde à emissão das identidades funcionais aos novos fardamentos.