Com profissionais credenciadas pela Polícia Federal, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) iniciou a aplicação dos testes psicológicos em servidores convocados para realizar o Curso de Armamento e Tiro, Vigilância e Escolta (CAVE), em Campo Grande.
Responsável pela aplicação e avaliação dos testes, o Núcleo de Apoio ao Servidor conta com psicólogas credenciadas que seguem as normativas vigentes. Esta etapa consiste na análise cognitiva e características de personalidade dos candidatos.
Conforme a psicóloga Lucimara Mateus Potric de Souza, a avaliação psicológica para o CAVE consiste na aplicação de uma bateria de testes específicos com o propósito de verificar a aptidão para o manuseio e uso de arma de fogo institucional.
Também integram a equipe as servidoras Vanessa Saad Mariano Acuña e Maria Izabella da Silva Amorim. “Além da aplicação do psicotécnico para o curso do CAVE, o Núcleo de Apoio ao Servidor é responsável pela aplicação do perfil profissiográfico exigido para o Curso de Intervenção Prisional e Escolta (CIPE) – o qual capacita futuros integrantes para o Comando de Operações Penitenciárias”, complementa Vanessa.
Programada para acontecer entre os dias 8 e 12 de março, a capacitação será ministrada pela Escola Penitenciária (Espen), em conjunto com o Comando de Operações Penitenciárias (COPE), e conta com o apoio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), por meio da Penitenciária Federal de Campo Grande.
O curso envolve atividades teóricas e práticas, que capacitam a manusear bem como entender o mecanismo, tipos, classificação e o funcionamento das armas de fogo; aplicar e entender as regras de segurança e a legislação; fundamentos e posições de tiro policial; tipos de munições e Stopping Power.
Além disso, os alunos são capacitados a conhecer os funcionamentos e filosofia da escolta a pé e embarcado, entender o posicionamento e função de cada membro da equipe na escolta, estabelecer critérios de vigilância e segurança nas muralhas das unidades prisionais, bem como os aspectos éticos e legais inerentes tanto à escolta prisional quanto à vigilância de muralhas.
De acordo com o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, a intenção é capacitar os servidores para atuarem nas novas atribuições inerentes à carreira. “Até o momento já qualificamos cerca de 200 servidores e a nossa meta é qualificar todos os policiais penais de Mato Grosso do Sul”, reforça o dirigente.
A Espen explica que o Curso de Armamento e Tiro, Vigilância e Escolta (CAVE) teve início em janeiro de 2020; esta representa a 6º edição, já tendo sido realizadas três em Campo Grande, uma Dourados, e uma que se dividiu em duas etapas: nas cidades de Naviraí e Três Lagoas.