Campo Grande (MS) – Representando o governador Reinaldo Azambuja, o diretor-presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Ailton Stropa Garcia, participou manhã desta sexta-feira (17), no auditório da Procuradoria-Geral do Ministério Público, da entrega do 3º Prêmio Benjamin Padoa, que tem por objetivo promover atividades de reinserção social do reeducando e estimular empresas que verdadeiramente assumem seu papel com a responsabilidade social.
Na edição deste ano foram premiados os reeducandos José Antônio Pereira e Cristiane Inês de Lima, e as empresas parceiras Blocobras e Organtábil, que se sobressaíram em seus comportamentos, posturas profissionais e respeito às pessoas em cumprimento de pena. O presidente do Tribunal de Justiça, Des. João Maria Lós, participou do evento representando o Poder Judiciário de MS.
O prêmio foi criado para homenagear o professor Benjamin Padoa, um dos fundadores do Conselho da Comunidade de Campo Grande, e de grande importância para sua história, e que ensinou muito por onde passava, sendo exemplo para todos que o conheceram de honestidade, bondade e respeito ao próximo. A premiação tem como objetivo principal a reinserção social do reeducando na sociedade, tanto do sexo masculino como feminino.
Homenagem
Na solenidade também foram homenageadas a Sra. Iracema Padoa, viúva do professor Benjamin Padoa, e suas filhas Christiane e Miriam.
Saiba mais
O Conselho da Comunidade é um órgão criado pela Lei de Execução Penal para efetivar a participação da sociedade na recuperação do infrator, assim como para auxiliar o Poder Judiciário na fiscalização do cumprimento da pena. Seus conselheiros são nomeados pelo Juiz da Execução e devem visitar estabelecimentos penais, entrevistar, apresentar relatórios ao mesmo e diligenciar a obtenção de recursos materiais e humanos para melhor assistência ao internado, em harmonia com a direção do estabelecimento.
O Conselho da Comunidade de Campo Grande foi fundado no dia 15 de junho de 1992, inspirado no artigo 80 da Lei de Execução Penal e revitalizado no ano 2000, pelo então juiz de Direito da 1ª Vara de Execução Penal, Francisco Gerardo de Sousa. O Conselho foi criado para auxiliar os juízes e as autoridades constituídas junto aos egressos e a população carcerária em todas as tarefas vinculadas à readaptação e reconquista da cidadania plena.
São oferecidos pelo Conselho vários tipos de mão de obra, como: alvenaria, construção civil, corte e costura, elétrica, hidráulica, jardinagem e paisagismo, pinturas e texturas, reciclagem de lixo e serviços gráficos.