Campo Grande (MS) – Representando o diretor-presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Ailton Stropa Garcia, a chefe da Divisão de Promoção Social da Agepen, Alessandra Siqueira, participou no último sábado (7) do encerramento do “Curso de Formação de Capelania Prisional”, promovido pela Arquidiocese de Campo Grande, em parceria com a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). A capacitação foi destinada a preparar agentes religiosos da Igreja Católica a atuarem em presídios do Estado.
O evento foi coordenado pelo arcebispo metropolitano de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa, com apoio das coordenadoras da Pastoral Carcerária Zilda Maria Nacao e Carmelita Moura Fé.
Durante a cerimônia, a chefe da Divisão de Promoção Social prestou orientações gerais sobre a assistência religiosa no cárcere e quanto à nova “Portaria de Assistência Religiosa” da agência penitenciária. “Foi um momento rico de estreitamento dos laços de parceria e apoio ao serviço de assistência religiosa prestado pela Pastoral Carcerária de Campo Grande”, destacou a coordenadora Zilda Nacao.
Com 36 horas/aula, o curso de capelania da Igreja Católica foi realizado durante seis encontros, com 35 formandos. A capacitação abordou temas como: estrutura do sistema penitenciário de MS; Lei de Execução Penal; pastoral da sobriedade e dependência química; reinserção do preso; primeiros passos na abordagem do preso pelo agente; o perfil do preso no MS, facções nos presídios, realidade prisional, trabalho do preso e ressocialização, estudo do subsídio – agentes da pastoral carcerária.
Em discurso, o arcebispo de Campo Grande enfatizou que a Pastoral Carcerária tem como objetivo primordial a educação, a celebração e a concretização da fé dos irmãos e das irmãs que vivem e trabalham nas prisões. Dom Dimas também elogiou o empenho da direção da Agepen e equipe em fomentar aprimorar a assistência religiosa aos detentos. “O doutor Ailton, bem como os servidores, estão empenhados nesta causa, e reconhecem a importância desse trabalho que realizamos”, declarou.
Ao término da solenidade, os seminaristas Neif e Wellington apresentaram suas experiências pastorais sobre a visitação familiar de presos na Capital.