Campo Grande (MS) – Revista de rotina realizada por servidores da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), realizada no final de tarde dessa terça-feira (19) apreendeu entorpecentes e celulares, entre outros ilícitos, na Penitenciária de segurança Máxima da Capital.
A revista, realizada pela equipe de agentes penitenciários de plantão, ocorreu em celas do pavilhão 1. No total, foram apreendidos 17 celulares, 100 chips, 2 kg maconha e uma balança de precisão (do tamanho de um celular), além de vários carregadores e anotações.
Conforme a direção da penitenciária, revistas diárias são realizadas em celas, solários e demais áreas do presídio, no sentido de coibir o uso de materiais proibidos pelos internos. As vistorias no entorno dos pavilhões também são constantes, com o objetivo de recolher, antes que cheguem às mãos dos presos, objetos e drogas arremessados por cima da muralha.
O diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, aponta que o acesso de detentos a ilícitos, como celulares e entorpecentes, é uma das principais problemáticas que o sistema penitenciário enfrenta no dia a dia e ações rotineiras são necessárias para, pelo menos, minimizar as ocorrências. “Nossos agentes, de todas as unidades prisionais do Estado, têm demonstrado empenho em combater esse problema, típico do sistema prisional brasileiro e mundial. Também não temos medido esforços para reforçar a segurança, seja por meio da aquisição de equipamentos de inspeção, seja intensificando as grandes operações pente-fino”, informa.
Segundo Stropa, para se ter uma ideia, somente no ano passado a agência penitenciária apreendeu nas 46 unidades prisionais do Estado 2473 celulares e 3297 chips. Os números são resultado de revistas em visitantes, recolhimentos de materiais arremessados pelos muros e em operações de vistorias nos presídios.