Aliando trabalho e educação, projeto “Empreendedorismo nas Unidades Prisionais” tem início na capital

Categoria: Sistema Penitenciário | Publicado: quinta-feira, abril 26, 2018 as 07:22 | Voltar

Campo Grande (MS) – Com o objetivo de promover o acesso ao conhecimento e a complexidade do mundo e das relações do trabalho, professores e coordenadores da Escola Estadual Professora Regina Lúcia Anffe Nunes Betine, responsável pelo ensino de detentos em presídios de Campo Grande,  estão desenvolvendo o projeto "Empreendedorismo nas Unidades Prisionais”.

A iniciativa conta com o apoio da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), por meio da sua Diretoria de Assistência Penitenciária (DAP) e Divisão de Assistência Educacional.

A proposta visa apresentar alternativas para futuro profissional em um mundo cada vez mais competitivo,  focando em que rumo pode-se seguir quando sair do sistema prisional,  além de abordar também questionamentos sobre quais as perspectivas econômicas que nortearão a vida profissional e pessoal de quem cumpre pena. 

Segundo a diretora da Escola Regina Betine, Cacilda Inácio da Silva, o projeto será desenvolvido em várias etapas, contemplando palestras, confecção de camisetas, bolsas e diversos artefatos que possibilitam novos conhecimentos sobre o mercado de trabalho.

Conforme a diretora, a iniciativa vai ao encontro da proposta Pedagógica “Conectando Saberes".  "Esta ação também pode contribuir com a promoção de autonomia dos estudantes, desenvolver criatividade e habilidades específicas de cada indivíduo, além de explorar a produção artesanal como fonte de renda familiar”, defende.

Como parte do projeto, foi realizada, na terça-feira (24.4) a palestra “Serigrafia e Mercado de Trabalho”, para internos do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG), ministrada pelo empresário Joel Lopes, que atua na área de serigrafia e têxtil há mais de 20 anos.

Reeducandos do IPCG assistiram palestra sobre Serigrafia.

Um dos espectadores foi o interno  S.F.R.F., que estuda no estabelecimento penal. "A palestra foi muito boa e pretendo colocar em prática, pois esse é um meio de trabalho possível de desenvolver lá fora”, garante.

Já  os estudantes J.R.C.V. e O.J.S. afirmam que puderam aprender um pouco sobre  a profissão de serigrafia que não conheciam, mas que pode representar a possibilidade de um novo começo quando estiverem em condição de liberdade.

Com informações e fotos da Secretaria de Estado de Educação (SED).

Publicado por: Keila Terezinha Rodrigues Oliveira

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