Policiais penais que atuam no Núcleo de Apoio ao Servidor da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) receberam Elogio da Superintendência Regional da Polícia Federal de Mato Grosso do Sul, através da Delegacia de Controle de Armas e Produtos Químicos (Deleaq).
O documento expressa o reconhecimento referente à atuação das profissionais nas avaliações psicológicas para Porte de Arma aos servidores da Agepen. As psicólogas credenciadas pelo órgão federal são Lucimara Mateus Potric de Souza, Maria Izabella da Silva Amorim e Vanessa Saad Mariano Acuña.
Ofício enviado ao Gabinete da Agepen.
Conforme o documento, ao longo do mês de abril foi realizado procedimento fiscalizatório de Psicólogos credenciados no interesse do Sistema Nacional de Armas (SINARM) no âmbito de Mato Grosso do Sul, resultando na exclusão provisória de 70 profissionais credenciados.
Em ofício, o delegado da Polícia Federal e titular da Deleaq, José Otacílio Della Pace Alves, destacou a criteriosa atenção nos parâmetros dispostos na Instrução Normativa nº 78/2014 – DG/PF (inclusive em relação aos perfis necessários e restritivos indicados no anexo de tal normativa) e também na Resolução CFP nº 01/2022.
Para a psicóloga Lucimara Mateus Potric de Souza, o trabalho da equipe sempre foi pautado na ética, sigilo e parecer técnico. “Sou grata pela equipe estar sempre alinhada nesses pilares, isso mantem uma segurança para passar aos servidores e esse reconhecimento é resultado dessa atuação séria que desenvolvemos”, afirma.
De acordo com a servidora, a equipe procura ser a mais fidedigna possível em relação às normativas, que mantem o norte do trabalho para a concessão do Porte de Arma institucional.
O Núcleo de Apoio ao Servidor é responsável pela aplicação do perfil profissiográfico exigido para o Curso de Intervenção Prisional e Escolta (CIPE) – o qual capacita futuros integrantes para o Comando de Operações Penitenciárias; bem como, a aplicação dos testes psicológicos do Curso de Armamento e Tiro, Vigilância e Escolta (CAVE), que já capacitou 512 policiais penais no estado.
Lisonjeada com o trabalho técnico reconhecido, a psicóloga Vanessa Saad ressalta a importância e a seriedade de como vêm sendo feitas essas avaliações psicológicas dentro da instituição.
Neste mês, a equipe do Núcleo esteve reunida com o Delegado da Polícia Federal justamente para sanar dúvidas em relação aos procedimentos e orientações sobre os laudos institucionais de portes de arma a serem emitidos no trabalho de transformação da carreira penitenciária.
Roseneusa com a equipe de psicólogas do Núcleo.
Conforme a chefe do setor, Maria Roseneusa dos Santos Oliveira, o trabalho técnico-científico sempre pautado na normativa vigente eleva o patamar da instituição a um padrão de excelência.
“Esses procedimentos são importantes para qualificar e habilitar a gestão de pessoas da autarquia e vem a contribuir muito nesse processo de transição que estamos passando com o fortalecimento da Polícia Penal”, complementa Roseneusa.
O Núcleo também é responsável por atuar na atenção psicológica e social dos servidores da Agepen, além de realizar ações individuais e coletivas que buscam levar acolhimento e resolução de demandas que podem afetar os profissionais no ambiente de trabalho e na vida.