Após um intenso trabalho de pesquisa e dedicação, a comissão de servidores responsáveis por apresentar proposta para a padronização da vestimenta da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul concluiu a Minuta de Decreto que estabelece um novo padrão de uniformes para a corporação.
A entrega do documento ocorreu nessa terça-feira (28.5), no Gabinete da Presidência da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), onde o diretor-presidente Rodrigo Rossi Maiorchini recebeu o material das mãos do presidente da comissão, policial penal Anderson Moreno, acompanhado por parte da equipe responsável por elaborar a normativa. O momento já estava agendado desde a última semana.
A Minuta do Decreto, “que dispõe sobre o uniforme dos integrantes da Polícia Penal do Estado de Mato Grosso do Sul”, agora segue para publicação e oficialização pelo Governo do Estado. É um documento detalhado, com 48 artigos, constando as regulamentações necessárias, além de um manual anexo com as especificações gráficas da padronização dos diferentes tipos de vestimentas.
O processo de elaboração foi minucioso e envolveu um amplo estudo da legislação pertinente, além de um levantamento detalhado sobre os materiais mais adequados. Na cor preta, os tecidos foram escolhidos por sua durabilidade, conforto e capacidade de manutenção da temperatura corporal, além de estarem disponíveis para produção em larga escala. A comissão também pesquisou formatos de uniformes e até modelos de zíperes e velcros que não causam desconforto, demonstrando o compromisso com o bem-estar dos policiais penais.
“Este trabalho minucioso reflete a importância da identidade visual das vestimentas para proteção e como representação do servidor e da instituição, sendo verdadeiro patrimônio da Polícia Penal”, ressaltou o presidente da comissão, durante a entrega.
O manual é tão completo e bem-feito que servirá de referência para a uniformização dos servidores do Sistema Penitenciário do Estado de São Paulo. Ele aborda aspectos do “uniforme inteligente”, incluindo rusticidade, conforto, ergonomia, conforto térmico, frescor, repelência a mosquitos, facilidade de uso e manutenção, funcionalidade, acabamento e coloração.
Entre as vestimentas operacionais propostas, estão camisetas de mangas curtas e longas, camisas de combate, calças táticas de seis bolsos, cintos, coturnos ou botas táticas, cintos de guarnição, coldres de polímero, porta-algemas, porta-carregadores e porta-tonfas. Também foram definidas jaquetas de frio para uso administrativo e operacional, bonés, gorros de lã, chapéus bonnie hat, e uniformes para policiais penais gestantes, além de vestimentas específicas para cursos de formação e em cerimônias.
O manual traz ainda especificações para uniformes de instrutores, monitores, professores, coordenação e direção, bem como uniformes de práticas esportivas. Detalhes como patches emborrachados de braço, tarjeta de identificação hierárquica e escudos também estão incluídos, assegurando que todos os elementos necessários para a operação e a representação da instituição estejam cobertos.
“Este esforço conjunto da comissão de servidores demonstra um compromisso excepcional com a qualidade e a funcionalidade das vestimentas, garantindo que os policiais penais de Mato Grosso do Sul tenham uniformes que atendam às suas necessidades operacionais e reforcem a identidade institucional”, parabenizou o diretor-presidente.
A comissão de estudos foi composta por policiais penais de diferentes setores, incluindo representante do Sinsapp (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária), sendo os seguintes membros: Anderson Aparecido da Silva Moreno, Wanessa Franco Araldi, Marcio José da Silva Maciel, Carolina Giatti Sodre Arruda Coelho, Lorival Pereira da Mota, Creone da Conceição Batista, Jonathan Frederico Correa Veloso, Thayane dos Santos Martins, Rangel Schveiger, Uramar Pereira Kosloski Filho, Luciana Alves da Costa, Caroline Dancs de Proença, Eugênio Rafael Rouledo Moretti, Arthur Silva Espinosa e Dirceu Belmar Monis.