Representando Mato Grosso do Sul, o diretor da Colônia Penal Industrial “Paracelso de Lima Vieira Jesus” de Três Lagoas, José Antônio Garcia Sales, participou do IX Encontro Nacional de Execução Penal, realizado em João Pessoa/PB, entre os dias 13 e 15 de junho.
Com foco na profissionalização da carreira penitenciária no Brasil, o evento foi organizado pela Defensoria Pública da Paraíba em parceria com o Instituto Brasileiro de Execução Penal (IBEP).
Foram inúmeros temas abordados, dentre eles, Política Criminal e Encarceramento; Sistema Penitenciário e Polícia Penal; Alternativas Penais e o Sistema de Execução das Medidas e Penas Restritivas de Direitos; Monitoramento Eletrônico; entre outras palestras e painéis expositivos.
“A troca de experiência foi extremamente valiosa para minha carreira como profissional e como gestor também. Saio renovado e cada vez mais entusiasmado com o nosso trabalho”, destacou Sales.
Para a presidente do Instituto Brasileiro de Execução Penal, Vera Regina Muller, o tema profissionalização da carreira penitenciária no Brasil é de grande importância. “Fazer a capacitação das pessoas que trabalham na área penitenciária é necessária, mesmo porque a execução penal não é passar a mão na cabeça do preso, mas lhe dar uma condição de cumprir a sua pena com dignidade”, afirmou durante o evento.
Conforme o diretor da CPITL, o convite surgiu da defensora pública, Josefa Elisabete Paulo Barbosa, que atua como assessora do Gabinete do defensor público-geral da Paraíba, Ricardo José Souza Barros, além de ser responsável pela organização do evento.
“Tive a oportunidade também de conversar com a presidente do IBEP sobre as frentes de trabalho e educação realizadas na Colônia Penal, fomos bastante elogiados e me orientou a ingressar no Instituto para compartilhar as ações”, comemorou.
Na oportunidade, Sales visitou a Penitenciária Feminina da cidade e as oficinas de trabalho da unidade penal juntamente com o diretor de Políticas Penitenciárias do Depen, Sandro Abel Sousa Barradas; o secretário de Administração Penitenciária da Paraíba, João Alves de Albuquerque; e o secretário executivo João Paulo Ferreira Barros.
Ao todo, participaram cerca de 400 profissionais de todo o país, entre servidores da Administração Penitenciária, diretores de estabelecimentos penais, policiais penais, defensores públicos, Juízes, Promotores, assessores jurídicos, equipe multidisciplinar, sociedade civil organizada e instituições parceiras, estudantes de graduação e pós-graduação em Direito, Psicologia e Assistência Social.
Na avaliação do diretor de Políticas Penitenciárias do Depen, o evento possibilitou expor as mais diversas experiências da história da execução penal brasileira. “Tratamos sobre as atualidades, dificuldades e metodologias, de forma a superar, juntos, os desafios que a execução penal brasileira enfrenta e uma delas é a nova Polícia Penal, estamos no meio de uma transição para o seu fortalecimento”, finalizou.