Mais uma turma de servidores da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) concluiu este mês o Curso de Armamento e Tiro, Vigilância e Escolta (CAVE), promovido pela Escola Penitenciária (Espen). O resultado do 9º CAVE foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (22.9).
Desde a sua 1ª edição, 390 servidores da área de Segurança e Custódia foram certificados no curso, conforme dados da Espen, sendo 46 nesta última etapa, realizada em Dourados.
Com carga horária de 40 horas aula, a qualificação aborda técnicas de algemação, manuseio de armas de fogo, escolta a pé e embarcado, vigilância de muralhas e torres, guarda interna e externa, abordagem policial, como se portar em serviço, entre outros temas. O curso já foi promovido também nas cidades de Campo Grande, Naviraí e Três Lagoas.
O grande número de capacitados, mesmo com os desafios impostos pela pandemia, é resultado dos esforços da Instituição em levar a qualificação para as diferentes regiões do Estado, tendo o suporte das direções das unidades prisionais locais, apoio de clubes de tiro, entre outros parceiros.
A Espen conta com instrutores do próprio quadro da Agepen, profissionais altamente capacitados que atuam no Comando de Operações Penitenciária (COPE), grupo especial que representa força de reação do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul. Para que o CAVE aconteça, a instituição também tem a parceria do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), através da Penitenciária Federal de Campo Grande.
De acordo como diretor-presidente da agência penitenciária, Aud de Oliveira Chaves, graças a esses cursos constantes e grande volume de qualificados, servidores penitenciários já estão atuando em vigilância de muralhas em seis presídios de Mato Grosso do Sul, além de executarem serviços de escolta por meio do Grupamento de Escolta Penitenciária (GEP).
Para o servidor Willian Fagner Lima, um dos 46 concluintes da última edição, ter acesso a uma capacitação com esse nível de qualidade representa uma sensível evolução para os profissionais e para a instituição como um todo. “O aperfeiçoamento é sempre importante, ainda mais agora que estamos assumindo novas funções. O curso em si foi muito bom, os instrutores são ótimos; é muito bom sermos instruídos por pessoas capacitados dentro da Agepen”, afirma.