Campo Grande (MS) – Com o objetivo de “descortinar” vários tabus que ainda persistem sobre a educação em espaço de privação de liberdade, o servidor penitenciário da área de Administração e Finanças, Clayton da Silva Barcelos, está desenvolvendo um estudo com o “Trabalho e educação escolar na prisão: os significados e sentidos dos professores e agentes penitenciários do sistema prisional feminino de Mato Grosso do Sul”.
Segundo ele – que acaba de ser aprovado no processo de seleção do Doutorado em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) – o estudo é um continuidade da pesquisa realizada para o seu Mestrado e a intenção é utilizar os resultados da investigação para identificar fatores que interferem no processo de educação/reeducação. “Pretendo auxiliar no planejamento e na disseminação de práticas profissionais e pedagógicas que contribuam para que esses profissionais consigam atingir verdadeiramente o papel de professor, servidor penitenciário, educador e transformador”, comenta.
Atuando na Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul (Agepen/MS) há mais de 12 anos, Clayton já trabalhou em diversos setores em unidades prisionais, entre eles chefiando o Setor de Educação da Colônia Penal Industrial de Três Lagoas. Atualmente é chefe do Núcleo de Patrimônio e membro do Conselho de Administração Penitenciária (CAP).
O servidor penitenciário é formado em Direito pela UFMS, se especializou em Direito Constitucional e Processual pela mesma instituição e recentemente concluiu seu Mestrado em Educação também na UFMS.