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Em visita à Máxima, pesquisadores ingleses destacam importância da educação no cárcere

  • 12 maio 2017
  • Categorias:Sistema Penitenciário
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Campo Grande (MS) – Dois professores pesquisadores da Universidade de Westminster (Criminologia) de Londres, Sacha Darke e Andreas Aresti, visitaram esta semana o Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho (Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande). Eles têm percorrido algumas penitenciárias no país, pois desenvolvem estudos sobre prisões brasileiras.

Os pesquisadores vieram à Capital participar do “Colóquio Internacional sobre Segurança Pública: Debate sobre o encarceramento”, provido esta semana pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e aproveitaram para conhecer a unidade prisional. A vista foi acompanhada por alunos de mestrado e graduação na área de Psicologia.

“Considero muito importante esse intercâmbio, nos trouxeram informações preciosas e experiências que podem nos ajudar a desenvolver novos projetos”, declarou o diretor da penitenciária, Paulo Godoy, que conduziu os pesquisadores.

Os estudiosos percorreram diversos setores da unidade prisional, como as salas de aula, setor de saúde, fábrica de brinquedos pedagógicos e o pavilhão destinado a presos psiquiátricos. Na oportunidade, os pesquisadores ingleses conversaram com internos e servidores penitenciários e relataram algumas ações adotadas pelo sistema carcerário inglês.

Durante a visita à sala de aula do presídio, o pesquisador Andreas Aresti surpreendeu a todos com um depoimento emocionante sobre sua história de vida, revelando que esteve em situação de prisão na Inglaterra e que foi o estudo que o ajudou na mudança de sua vida.

Para a chefe da Divisão de Educação da Agepen, Rita de Cássia Argolo, que acompanhou a visita à escola da penitenciária, o depoimento foi muito importante para estimular os detentos a encararem o estudo como um importante meio de reinserção social.

Parceria

Conforme a professora drª. Andrea Cristina Coelho Scisleski, do Programa de Pós-graduação da UCDB, que coordenou a visitação, conhecer de perto a realidade do presídio é importante para quem realiza pesquisa na área. “Muitos trabalhos acadêmicos ficam na esfera teórica apenas. Isso não é um problema a meu ver. No entanto, se a proposta é trabalhar com população que se encontram em determinadas situações, como é o caso da população prisional, é fundamental que o pesquisador possa ter a experiência de estar fisicamente presente na instituição. Dessa forma, o objetivo da visita é poder ter essa experiência”, destacou.

Segundo a professora, a ideia é que essa experiência possa subsidiar questões de novos encaminhamentos à pesquisa e novos projetos. “Nesses novos projetos, há a pretensão de uma parceria com a instituição, mas que ainda precisam ser elaboradas estratégias em conjunto. Por isso, vamos seguir o contato com a direção”, explicou. 

Andrea destacou, ainda, que é importante trabalhar o conceito de socialização não só com os apenados, mas com a sociedade, já que existe uma ideia de exclusão por parte dela. “Não se trata apenas de oferecer escolaridade ou de capacitar para o trabalho formal, o que evidentemente é indispensável, mas de evitar a reincidência”, disse. “Essa reincidência não é culpa apenas do preso, mas também da sociedade. Oferecer vagas de trabalho é importante, mas também é importante sensibilizar colegas e empregadores sobre preconceito, exclusão, etc.”, ressaltou.

Para a pesquisadora, a volta do preso para a prisão não torna a sociedade mais segura ou justa., mas sim a real vinculação desse preso no trabalho formal, na educação, etc. “É nesse sentido que entendo que devemos trabalhar juntos”, finalizou.

 

Foto: Divulgação EPJFC.

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