Campo Grande (MS) – A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) realizou esta semana uma reunião para avaliar as demandas de segurança nas unidades prisionais do Jardim Noroeste, que juntas abrigam, aproximadamente, 30% da população carcerária de Mato Grosso do Sul.
O encontro aconteceu na Penitenciária de Segurança Máxima e contou com a participação do diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, e do presidente da Compnet, Adriano Chiarapa, empresa responsável pela manutenção dos bloqueadores de celular; além de representantes da Companhia de Guarda e Escolta da Polícia Militar, de diretores de área da Agepen e dos quatro presídios do complexo; Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário (Gisp); chefia do Núcleo de Informática da Agepen e desenvolvedores do Sistema Integrado de Administração Penitenciária (Siapen) – software que atualmente faz o controle das rotinas diárias dos estabelecimentos prisionais do estado.
A reunião teve como um dos principais focos o funcionamento do sistema de bloqueio de celulares no local, que, segundo o presidente da Compnet, é considerado atualmente um dos mais avançados entre os e disponíveis no mercado brasileiro.
No entanto, diante do fato de que algumas deficiências foram detectadas, Stropa solicitou que se busque uma solução conjunta de maneira que o sistema de bloqueio de celulares funcione adequadamente. Com isso, os diretores puderam expor as falhas e problemas encontrados e deram sugestões para tornar o sistema mais eficaz. “Ficou definido que algumas melhorias serão executadas e novos testes serão efetuados para confirmarem a eficácia dos aparelhos”, informa o diretor-presidente, destacando que os trabalhos serão acompanhados pela Gisp.
O encontro envolveu ainda discussões sobre os avanços conseguidos com a parceria entre a agência penitenciária e a Superintendência de Gestão da Informação (SGI) sobre a reestruturação da área de dados/voz a ser realizada em algumas unidades penais; além da migração do Siapen para a estrutura da SGI. Outro tema discutido foi a necessidade de se ampliar o número de guaritas da Polícia Militar ativadas no Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste.