Campo Grande (MS) – Com objetivo de estimular a adesão de voluntários aos projetos de leitura nas unidades prisionais brasileiras será realizada a primeira edição da Jornada de Leitura no Cárcere. De forma gratuita e on-line, o evento acontecerá nos dias 5 a 7 de fevereiro e será transmitido no canal oficial do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no YouTube, permitindo interação dos participantes.
A iniciativa é uma realização do Observatório do Livro e da Leitura, com apoio do CNJ, que firmou acordo de cooperação técnica com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Os interessados deverão se inscrever através do link http://observatoriodolivro.org.br/jornada.
Por meio de palestras e rodas de conversa, a ação pretende difundir a prática da leitura por pessoas privadas de liberdade, apresentando iniciativas de todo o país. A Jornada de Leitura no Cárcere acontecerá de 14h30 às 17h30, no horário de Brasília.
A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) também se empenhou na campanha, inclusive com servidores já inscritos, como forma de aprimorar ainda mais o trabalho que vem sendo desenvolvido junto aos reeducandos de Mato Grosso do Sul.
Os principais objetivos do encontro são identificar e disseminar as boas práticas sociais de leitura existentes no sistema carcerário brasileiro; desenvolver e atualizar a formação de educadores e monitores que atuam no sistema prisional, além de formar pessoal e voluntários para apoiar a ampliação da rede de projetos de leitura na prisão.
Para o desenvolvimento do evento, o CNJ também acionou os 27 coordenadores estaduais do programa Justiça Presente para identificação de iniciativas de leitura que serão apresentadas na jornada, por isso, a programação terá profissionais que atuam com a temática em diferentes unidades prisionais do país.
A leitura durante a privação de liberdade é estimulada pelo CNJ, por meio da Recomendação nº 44/2013, que orienta os tribunais a fazer remição de pena por meio da leitura e resenhas sobre os livros: para cada obra lida, quatro dias a menos de pena.
Com informações do TJMS.