Campo Grande (MS) – Até julho do ano que vem o sistema carcerário na Capital terá mais três unidades prisionais. Em entrevista ao Jornal do Rádio e Jornal da TVE, o diretor-presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Ailton Stropa Garcia, anunciou o cronograma das obras de três presídios (um feminino).
“As novas unidades prisionais vão reduzir o déficit carcerário, vamos conseguir dar um fôlego no sistema”, disse Stropa Garcia. Serão 1.613 novas vagas nas unidades masculinas e 1.101 vagas no presídio feminino. Estão sendo investidos R$ 52 milhões de recursos federais com contrapartida do Estado. Os novos presídios estão sendo construídos na área do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, saída para Sidrolãndia, região Oeste da Capital. O complexo penitenciário, onde estão o Instituto Penal, Penitenciária de Segurança Máxima, presídio Militar e Presídio de Trânsito estão no Jardim Noroeste, Zona Leste de Campo Grande.
Servidores
De acordo com o diretor-presidente da Agepen, para atender à demanda do sistema carcerário, o governador Reinaldo Azambuja baixou decreto autorizando a realização de concurso público para agentes penitenciários. “Hoje há um déficit de 700 profissionais”.
Segundo Ailton Stropa Garcia, a Agepen não dispõe de servidores para operações especiais, para atuarem em situações de risco e nesse caso são empregadas forças policiais. A ideia é profissionalizar os quadros do sistema penitenciário e por isso 120 servidores da área de segurança e custódia serão treinados para tarefas de intervenção rápida e concentração em momentos de crise e por ocasião de vistorias em celas. “Estamos treinando esse novo grupo para gradativamente liberar os policiais militares que estão em disfunção”.
(Fotos: Rogério Medeiros)
Colaboração: Willian Pereira Leite (estagiário Jornalismo)