A Operação La Catedral, deflagrada nesta quinta-feira (6.1), é resultado de um trabalho desenvolvido entre o Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) e a Corregedoria-Geral da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen).
Em meados de 2021, chegou ao conhecimento da direção da Agepen e da Corregedoria-Geral a ocorrência de apreensão de grande quantidade de bebidas dentro de uma das celas da Unidade Penal Ricardo Brandão (UPRB), em Ponta Porã, e dois dias depois a fuga de custodiados supostamente envolvidos.
A Corregedoria iniciou então uma Correição Extraordinária que resultou na coleta de informações quanto a supostas irregularidades que estariam ocorrendo dentro da UPRB.
Com o trabalho conjunto entre a Corregedoria e o DRACCO, foi possível chegar aos elementos de informação de materialidade e autoria suficientes à deflagração da operação.
A agência penitenciária já havia adotado medidas administrativas cabíveis, com afastamento dos envolvidos do trabalho na unidade penal, desde a identificação das possíveis condutas irregulares.
A Agepen destaca que tem atuado firmemente, por meio de sua Corregedoria-Geral, com o objetivo de promover medidas preventivas e de ordem disciplinar, a fim de combater condutas infracionais por seus servidores, fomentando o trabalho íntegro e idôneo, com transparência, ética e imparcialidade.
Operação
A Polícia Civil, por meio do DRACCO, deflagrou na manhã de hoje (06/01/2022) a Operação denominada “LA CATEDRAL” em repressão qualificada a crimes de corrupção e correlatos.A Operação culminou na prisão de policiais penais.
Ao todo, cinco policiais penais foram presos temporariamente e afastados cautelarmente de suas funções públicas por ordem judicial a pedido do DRACCO.
Os presos foram encaminhados para a capital onde temporariamente ficarão custodiados no Centro de Triagem.
A prisão tem prazo de cinco dias e visa garantir a eficiência nas investigações, impedindo que provas possam ser destruídas ou contaminadas.