Paranaíba (MS) – Reeducandos do Estabelecimento Penal de Paranaíba (EPPar) finalizam a capacitação na área da construção civil. O curso de “Pedreiro de Alvenaria” foi oferecido por meio da parceria entre a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de Três Lagoas.
Com carga horária total de 200 horas, o curso alternou os ensinamentos entre aulas teóricas e práticas, abordando, desde a execução de trabalhos de construção, reforma e manutenção até obras civis, no que se refere à alvenaria de tijolos, pedras de cantaria, blocos de concreto, contrapisos e revestimentos de pisos e paredes em geral; além da montagem de painéis de alvenaria pré-fabricados ou convencionais, de acordo com as normas e procedimentos técnicos de qualidade, segurança, higiene e saúde.
Ao todo, 10 internos receberam os certificados de conclusão. Além do aprendizado, todos os participantes ainda ganharam uma bolsa no valor de R$ 400,00 e a remição da pena, conforme estabelecido na Lei de Execução Penal.
A iniciativa integrou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e foi coordenada pela Diretoria de Assistência Penitenciária da Agepen, por meio da sua Divisão de Educação.
Segundo o diretor do presídio, André Aparecido França, foram selecionados para a participação detentos com boa conduta e habilidade para o trabalho, além de atenderem a requisitos preestabelecidos pelo Pronatec, como escolaridade mínima. “Essa qualificação profissional vai trazer oportunidade de trabalho dentro e fora da unidade prisional, proporcionando um meio para a reinserção social”, ressalta o diretor.
De acordo com o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, a atuação em possibilitar capacitação aos custodiados é constante, principalmente para os internos que estão próximos da obtenção da progressão de regime. “Oferecer qualificação em áreas que tenham uma grande demanda de mão de obra, como é o caso da construção civil, aumentam as oportunidades de conseguir emprego digno assim que conquistar a liberdade”, destaca.
Texto: Tatyane Santinoni.