A Polícia Federal oficializou, na manhã desta segunda-feira (18.12), na Sede de sua Superintendência em Mato Grosso do Sul, a criação da Ficco (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado), com o objetivo de unir os trabalhos das polícias no combate às facções criminosas.
Comandada pelo delegado Leonardo de Souza Caetano Machado, a Ficco é composta por policiais federais, civis, rodoviários federais, penais e militares, que devem trabalhar juntos para combater o crime organizado.
Na oportunidade, o diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Rodrigo Rossi Maiorchini, assinou um termo de cooperação técnica para que representantes da Polícia Penal integrem a força-tarefa focada no combate ao crime organizado.
O dirigente também foi homenageado pela PF com uma placa de agradecimento, “em reconhecimento aos relevantes serviços prestados na atuação e na cooperação interagências em Mato Grosso do Sul”, entregue pelo o superintendente da PF em MS, Agnaldo Mendonça Alves.
Presente na solenidade, o diretor de combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Ricardo Andrade Saadi, classificou como fundamental a participação do sistema prisional nos trabalhos, tendo em vista o conhecimento aprofundado sobre as facções criminosas, além de ser uma das principais fontes de dados para o trabalho da inteligência.
O secretário e Estado de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, ressaltou que, percaptamente, Mato Grosso do Sul tem uma das maiores populações carcerárias do mundo, mais de 40% oriundos do tráfico e sua grande maioria de outros estados, principalmente crimes transnacionais.
“Ter a Polícia Penal Estadual, a Agepen, atuando junto com a Ficco é um facilitador, porque você consegue identificar as ramificações desses presos daqui com outros estados, então reduz custos, imprime celeridade nas entregas e consegue bons resultados além de nossas divisas e fronteiras. Então, é de fundamental importância a participação da Polícia Penal na força integrada”, afirmou Videira.
Em discurso, o secretário destacou que, apesar de a oficialização ter ocorrido agora, as ações da Ficco já vêm acontecendo, atuando para que segurança seja mais forte e avance para melhores resultados.
“Temos que atuar firme, de forma integrada e sem vaidade entre as entidades. Quando temos algo alinhado, o resultado vem. Produzir segurança pública é um papel de todos nós. Quando nos unimos não estamos só mais fortes, mas também mais eficazes”, enfatizou.
Também participaram da solenidade de oficialização o superintendente da PRF, João Paulo Pinheiro Bueno; o delegado-geral da Polícia Civil, Roberto Gurgel, o diretor da Penitenciária Federal, Bruno Araújo Lobo e o coronel Anderson Luiz Alves Avelar, representando ao comando da Polícia Militar, entre outras autoridades.