Servidores da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) participaram do Estágio de Adaptação no Pantanal (EAPan 2023). A formação foi ministrada pelo 47° Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro, no município de Coxim.
Realizado de 23 a 30 de março, os participantes tiveram instruções básicas de Ambientação, Sobrevivência, Adaptação e Técnicas Operacionais no Ambiente Pantaneiro. Ao todo, quatro servidores da Agepen foram capacitados: integrantes do Grupamento de Escolta Penitenciária, Central Provisória de Audiência de Custódia de Campo Grande e do Grupamento de Ações e Fiscalização Penitenciária.
A cerimônia de Brevetação ocorreu na última quinta-feira (30.3), no 47° Batalhão de Infantaria, e contou com a presença do diretor-geral da Polícia Penal, Valdimir Ayala Castro, e do diretor do Estabelecimento Penal Masculino de Coxim, Edilson Ferreira, além de diversas autoridades civis e militares.
O curso tem como objetivo o nivelamento de militares que atuam na região pantaneira, bem como, fortalecimento dos laços entre as forças coirmãs. Além disso, a capacitação dos policiais penais possibilita a integração com outras doutrinas de instrução. A relação institucional é uma iniciativa da Diretoria de Operações da Agepen, por meio da Divisão de Estabelecimentos Penais.
“Foi uma experiência ímpar, na qual foi possível entender que o trabalho em equipe, seja ele no dia a dia ou em estado crítico, se não houver respeito e disciplina entre os envolvidos, não há possibilidade de obtermos sucesso”, afirmou a policial penal Carolina, reforçando que esses dias em estado de sobrevivência a fez valorizar ainda mais a vida.
Para o policial penal Dariel, o curso foi de extrema importância, pois trouxe coragem e determinação para enfrentar diversas situações extremas. “Além do aprendizado, as instruções nos permitiram aprender como montar um abrigo, fazer fogo, caçar, rastrear o habitat natural das espécies vegetais e animais e buscar o seu próprio alimento no meio da selva, isso nos torna mais capazes e audazes a enfrentar diversas situações de crises”, reforçou.
Neste contexto, o policial penal Araújo destacou que o EAPan agregou qualidades e atributos inerentes à carreira, tais como rusticidade, autoconfiança, cooperação, criatividade, decisão, iniciativa, resiliência, patriotismo, civismo, espírito de corpo e aprimoramento técnico-profissional, adquiridos num ambiente naturalmente inóspito do bioma do Pantanal, bem como trouxe integração com membros de outras forças.
Além da Polícia Penal, participaram também do treinamento, militares das forças armadas e das forças auxiliares, além de representantes da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, servidores da Secretaria Nacional de Políticas Penais, Polícia Militar Ambiental e Corpo de Bombeiros Militar.