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Com trabalho voluntário, poder motivador da música é transmitido a reeducandas da capital

  • 24 jan 2019
  • Categorias:Ressocialização
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Campo Grande (MS) – Dividir o tempo e o conhecimento com aquelas pessoas que estão pagando pelos erros cometidos na vida dentro das unidades penais não é para qualquer um. Mas foi o trabalho voluntário que uniu Isabel Cândido e Paulo Daniel Ávalos para organizarem um coral com as reeducandas do Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi”, na capital.

Apresentação do coral durante encerramento do ano letivo na unidade penal.

Com cinco meses de existência, o coral formado por 20 internas, já realizou duas apresentações dentro do presídio e as participantes garantem que o poder motivador da música tem contribuído positivamente no cumprimento da pena.

A interna Jaqueline Micheli Espessato, 38 anos, conta que quando estava em liberdade já atuou em recitais e fez aulas de canto também. “Sempre me identifiquei com a música e é muito bacana essa oportunidade aqui dentro da penitenciária, é um momento de interação e que acaba nos unindo também, porque para tudo sair igual, a gente tem que estar sintonizada e trabalhando em equipe, e o coral tem esse potencial”, enfatizou a interna.

Já para Nayara da Silva Borges, 20 anos, esse foi seu primeiro contato com a música. “Estou gostando bastante, me redescobrindo. Ela distrai a cabeça e tem influenciado no meu comportamento também”, revelou.

Através das aulas de canto, as participantes expressam seus sentimentos, resgatam a autoestima e agregam novos valores. O projeto é desenvolvido pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), por meio da direção da unidade prisional, em parceria com o Ministério Salva Vidas.

Segundo a idealizadora da iniciativa, missionária Isabel Cândido do Nascimento Vieira, a proposta é explorar a capacidade de aprendizado de cada interna e possibilitar momentos de socialização entre elas. “É extremamente importante desenvolvermos diferentes atividades sociais e religiosas com as pessoas em situação de prisão para um cumprimento de pena ainda mais eficaz”, afirmou Isabel que está à frente do Ministério Salva Vidas há 25 anos.

“Além das aulas, também realizamos reuniões com rodas de conversa, onde aconselhamos as internas sobre caráter, autoestima e cidadania”, complementou Isabel.

Através da música, o professor Paulo Daniel transmite esperança e força às internas.

Com encontros semanais, o professor e musicista Paulo Daniel Bugarim Ávalos desenvolve um vasto repertório, trabalhando diferentes gêneros musicais, dentre eles, cristãos, popular brasileira, sertanejo e internacionais. “Nossa ideia é formar um coral bastante contemporâneo com músicas atuais e arranjos mais simples. O único critério para participar das aulas é apenas a vontade de aprender, independente de afinação”, afirmou.

A grande inspiração para Paulo Daniel transmitir seus conhecimentos para pessoas em situação de prisão foi seu pai, que presta serviço religioso voluntário há 9 anos com a realização de cultos em presídios. “Estar aqui é uma experiência nova para mim, trabalho com música há 8 anos e sempre acreditei no poder transformador da música, e a minha intenção é trazer bons estímulos, alegria, paz e satisfação a essas mulheres”, complementou.

Para a diretora da unidade penal, Mari Jane Boleti Carrilho, ações que proporcionam aprendizado e socialização entre as reeducandas contribuem na disciplina e no tratamento penal de forma saudável. “A participação das internas no coral também traz benefícios na capacidade de memória e raciocínio delas, e as apresentações realizadas aqui dentro são uma forma de incentivá-las ainda mais”, destacou a diretora.

As ações de atenção psicossocial e de assistência religiosa, como o coral do EPFIIZ, são desenvolvidas em presídios de Mato Grosso do Sul sob a coordenação da Diretoria de Assistência Penitenciária da Agepen, por meio da Divisão de Promoção Social.

Texto: Tatyane Santinoni.

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