Campo Grande (MS) – Mais segurança e melhores condições no ambiente prisional estão sendo proporcionadas às custodiadas do Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi” (EPFIIZ), em Campo Grande. As obras de melhorias em oito celas foram realizadas através da parceria entre a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e o Poder Judiciário, representado pela 2º Vara de Execução Penal.
Ao todo, foram investidos R$ 10 mil e os trabalhos duraram cerca de quarenta dias. Essas benfeitorias necessárias proporcionarão às internas condições mais adequadas ao cumprimento da pena. Dentre os reparos realizados estão a pintura geral das paredes, a retirada dos azulejos dos banheiros e da cerâmica do piso, as trocas de tanques, torneiras, chuveiros, vasos sanitários, assentos, caixas de descarga e registros de água, além da substituição completa da fiação elétrica e da tubulação hidráulica.
Para a diretora do estabelecimento penal, Mari Jane Boleti Carrilho, essas reformas possibilitarão um local mais digno e com melhor qualidade para as detentas cumprirem a pena, tornando-a mais amena. “Mesmo porque, um ambiente limpo preserva o bem-estar, conserva a saúde e é de extrema importância para uma vida mais saudável”, completa a diretora.
O projeto foi patrocinado pela 2ª Vara de Execução Penal de Campo Grande, por meio do juiz Albino Coimbra Neto e atendeu às exigências da Portaria nº 001/2014 de 20 de Janeiro de 2014.
Segurança
Para ampliar ainda mais a segurança, foram instaladas nas 13 celas do presídio feminino, travas de contenção. Coordenado pelo agente penitenciário da área de segurança e custódia, João Bosco Correia, este trabalho garante mais tranquilidade tanto para os servidores que realizam a abertura das celas quanto para as próprias internas da unidade.
Segundo o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, a meta da instituição é proporcionar melhores condições dentro do ambiente prisional para os custodiados e os agentes penitenciários. “Buscamos sempre, na medida do possível, aumentar a segurança e melhorar a estrutura para um cumprimento de pena mais justo”, destaca o dirigente.
As travas servem como uma limitação durante a saída das internas, onde será liberada apenas uma por vez dos alojamentos, evitando saídas indesejadas e possíveis tumultos. Toda a colocação das travas de contenção foi realizada por um interno do regime semiaberto do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, que é especialista em serralheria.
Texto e fotos: Tatyane Santinoni.
Edição: Keila Oliveira