A equipe de servidores da Penitenciária Estadual de Dourados (PED) também aderiram à divulgação das campanhas Setembro Amarelo, de prevenção e combate ao suicídio, e Setembro Verde, que estimula a doação de órgãos, e posaram para fotos alusivas aos temas.
A campanha Setembro Amarelo: Espalhando Amor foi criada pelo Centro de Valorização da Vida, uma instituição brasileira que auxilia pessoas que sofrem de depressão, de ansiedade e de outros transtornos mentais que provocam pensamentos suicidas. Desde 2015, há o esforço em conscientizar a população sobre a importância de cuidar da saúde mental, buscando sempre auxílio médico e apoio familiar para enfrentar os momentos difíceis que a vida pode apresentar.
“Permita que as pessoas que você ama tenham seu apoio incondicional e reconheça todo o auxílio que elas podem oferecer”, reforça a assistente social da PED, Josecley Cristina Tasca, responsável pelo setor de saúde do presídio.
Doação de Órgãos
No último domingo (27) foi celebrado o Dia Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos. “Apesar de ser um tema meio ‘batido’, é muito necessária a constante explicação de sua importância, principalmente neste momento, quando vivemos uma pandemia nunca antes vista pela sociedade, e que mudou nossas rotinas”, destaca a assistente social.
Segundo o Ministério da Saúde, o coronavírus provocou uma queda de aproximadamente 40% do número de transplantes em relação ao ano passado. Entre janeiro e julho deste ano, foram feitos 9.951 procedimentos deste tipo – no mesmo período em 2019, o número foi de 15.827. Até 31 de julho, havia 46.181 pacientes na fila aguardando por um transplante.
Tipos de doações
Podem ser doados os seguintes órgãos e tecidos: córneas, coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas, intestinos, pele e tecidos musculoesqueléticos. Cerca de 96% deles são feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Estimulamos os servidores aqui da PED a falarem com suas famílias sobre o desejo de ser doador, é necessário tocar nesse assunto em vida para que seja respeitada na hora da morte”, comenta, explicando que, pela legislação vigente a família tem a responsabilidade de definir após a morte.