A execução da atividade de escolta por policiais penais de mais duas unidades penais de Campo Grande foi autorizada pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário). As Portarias foram publicadas no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (12.5), e estão disponíveis a partir da página 25 (clique aqui).
Dentre elas, o EPJFC (Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho” – presídio de Segurança Máxima), a contar dessa quarta-feira (10.5) e o EPFIIZ (Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi”), que terá validade a partir da próxima segunda-feira (15.5).
As escoltas serão realizadas nos casos de progressão de regime e têm o intuito de equilibrar a demanda do GEP (Grupamento de Escolta Penitenciária), bem como, desonerá-lo para a manutenção de outras atividades regulamentares, como por exemplo, a segurança externa das unidades do Complexo Prisional da Gameleira e a realização das escoltas de saúde agendadas.
De acordo com a publicação, as atividades de escolta de urgência e emergência continuarão sendo realizadas com apoio da Polícia Militar.
Para a operacionalização das atividades, a Agepen está aparelhando as equipes com armamentos, munições, coletes balísticos e viaturas, como forma de oferecer instrumentos necessários para o melhor desempenho dos trabalhos. Além disso, os policiais penais que realizarão as escoltas estão habilitados com capacitação específica pela Escola Penitenciária.
Antes da entrega, os armamentos foram testados para averiguar as reais condições de cada equipamento, como forma de garantir maior segurança dos profissionais. A iniciativa contou com apoio da DOP (Diretoria de Operações), de instrutores do COPE (Comando de Operações Penitenciárias) e o Clube de Tiro Caça 357 Magnum, que cedeu o espaço adequado.
Doação
Como forma de aprimorar o desenvolvimento das atividades, a Agepen recebeu, nesta semana, a doação de equipamentos da Polícia Militar.
Dentre eles, foram recebidas 60 pistolas Imbel Calibre .40 e mais oito carabinas modelo CT40. “O armamento irá reforçar as atividades de custódia hospitalar e serviços de escoltas desenvolvidos pelos policiais penais da capital e interior”, informou o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, destacando a importância da atuação integrada e apoio recebido da força coirmã.
O diretor-geral da Polícia Penal, Creone da Conceição Batista, e o diretor de Operações, Raul Ramalho, estiveram esta semana no Comando-Geral da Polícia Militar para fortalecer o vínculo interinstitucional e agradecer o apoio recebido no processo de transição da carreira. Os policiais penais foram recebidos pelo comandante-geral da PM, cel Renato dos Anjos, e o cel Poleti.