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Iniciativa que utiliza mão de obra prisional e que já beneficiou mais de 5 mil alunos é exemplo de esperança

  • 10 abr 2017
  • Categorias:Pintando a Educação com Liberdade
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Campo Grande (MS) –  Foi realizada na última sexta-feira  (7) a solenidade conclusão da obra de reforma a solenidade de entrega da reforma da E. E. Emygdio Campos Widal, por intermédio do projeto “Pintando e Revitalizando a Educação com Liberdade”, que utiliza mão de obra prisional e recursos descontados dos salários dos presos. A iniciativa é um m parceria entre a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e a Secretaria de Estado de Educação.
Desde 2013, outras seis instituições de ensino foram reformadas por internos do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira (CPAIG), beneficiando cerca de cinco mil alunos e gerando uma economia de mais de três milhões aos cofres públicos. O Pintando e Revitalizando a Educação com Liberdade foi idealizado pelo juiz Albino Coimbra Neto e se tornou referência em todo o país no modelo de ressocialização no regime semiaberto.
Representando o governador do Estado, a secretária de Estado de Educação, Maria Cecília Amêndola da Mota, frisou que o projeto tem mudado a história da escola, do município, do Estado e do país. Reportando-se aos detentos, a secretária destacou que este é o momento em que eles estão reescrevendo suas próprias histórias.

Para Maria Cecilia, os reeducandos estão tendo a oportunidade de escrever uma nova história, assim como os estudantes que, a partir deste ano, estão em uma Escola da Autoria, que incentiva o protagonismo juvenil e os estimula a serem, ao lado dos professores, autores de sua aprendizagem. “Os estudantes estão em tempo integral, numa escola diferente, metodologia diferente, espaço diferente. Estão lindas as paredes, o teto, tudo! Mas não podemos nunca nos esquecer da nossa grande missão, que os estudantes aprendam, tenham sucesso e não se evadam da escola. É por eles que estamos aqui”, destacou Maria Cecilia.

“Projetos dessa natureza trazem uma esperança muito grande para todos nós”. Com esta fala, o Des. Luiz Gonzaga Mendes Marques sintetizou a iniciativa. O desembargador, que é supervisor da Coordenadoria das Varas de Execução Penal de MS (Covep), discursou em nome do Presidente do Tribunal de Justiça, Des. Divoncir Schreiner Maran, destacando que a educação é o início de todas as atividades de uma sociedade.

Nesta obra foram realizados os serviços de substituição da parte elétrica geral, troca do forro, pintura do prédio (área interna e externa e piso); acessibilidade, com a construção de calçadas acessíveis em todo o entorno da escola, além de corrimões e rampas.
Houve também a reforma hidráulica e fluvial, construção da nova portaria de entrada dos alunos dentro das normas técnicas, cobertura das entradas de acesso dos alunos, revitalização da jardinagem, reforma das salas de aulas e salas administrativas, reforma da secretaria da escola e do refeitório, além da reforma dos banheiros e dos bebedouros.
A compra dos materiais de construção foi custeada por meio do desconto de 10% dos salários dos presos que trabalham remunerados, em um total de R$ 220 mil. A Secretaria Estadual de Educação investiu R$ 195 mil no projeto arquitetônico, no acompanhamento técnico e fiscalização, no transporte e pagamento dos salários dos detentos que trabalharam durante a realização da reforma.

Os funcionários da escola aprovaram e comemoraram a mudança. “Esta é uma escola antiga, a estrutura do prédio é boa, mas precisava de uma reforma. O trabalho dos detentos foi fantástico, esta é uma forma de inseri-los novamente na sociedade e de aumentar a autoestima dos alunos”, disse a merendeira Rita Cássia Chaves de Azevedo Cruz. “A escola tem outra cara, mais atrativa para os alunos, assim como a Escola da Autoria, que veio para modificar, com os alunos o dia inteiro na escola, com mais possibilidades de aprendizagem e interação com os professores”, complementou Sueli da Silva.

Para o interno Ricardo Alexandre Silva Galhardi, que trabalhou como pintor na obra, o trabalho é possibilidade de mostrar para a sociedade  a mudança. “Realmente queremos uma oportunidade de mostrar nosso trabalho e deixar para essas crianças e adolescentes das escolas que reformamos o nosso exemplo, para que não passem pelo o que nós passamos”, disse.

Para os estudantes, a reforma e a nova metodologia foram muito positivas e refletiram no comportamento da comunidade escolar. “Estar numa Escola da Autoria significa mais tempo para estudar e estar com os professores, com isso eu melhorei muito, hoje estou ótimo em Língua Portuguesa e Física. Com a reforma, a escola melhorou, o comportamento dos alunos mudou, estamos conversando mais, o pessoal está se identificando mais”, contou Marcos Paulo dos Santos Pereira, estudante do 2º ano do ensino médio. “Antes, a situação era precária, com a adaptação para a Escola da Autoria e a reforma, temos mais aulas, o ambiente está melhor, me incentivou e incentivou muitos outros. Os professores estão focados, estão nos ajudando mesmo”, afirmou Luana Vitória, que cursa o 3º ano do ensino médio e presidente do Grêmio Estudantil.

Também estiveram presentes o vice-presidente do Tribunal de Justiça, Des. Julizar Barbosa Trindade; o deputado estadual Rinaldo Modesto de Oliveira; o Coordenador de Políticas Penitenciárias da Sejusp, Rafael Garcia Ribeiro; o Presidente do sistema Fecomércio, Edison Ferreira Araújo; a diretora regional do Sesc, Regina Ferro; o chefe da divisão de Estabelecimentos Penais, Valdmir Ayala Castro; o diretor interino do presídio da Gameleira, Adiel Rodrigues Barbosa, e o vereador municipal Odilon de Oliveira.

Escola da Autoria

A Escola da Autoria prevê um regime de tempo integral para educadores e estudantes de ensino fundamental e médio, baseado em seis princípios educativos: protagonismo; os quatro pilares da educação; pedagogia da presença; educação interdimensional; experimentação; e ludicidade. A proposta, mais do que ampliar o tempo de permanência dos jovens na escola, promove a formação para a vida, buscando ampliar as referências do estudante com relação aos valores e princípios; e contribui para a redução do índice de abandono e aumentar a aprovação dos estudantes no ensino médio da rede pública estadual.

 

 Com informações do TJMS e da Secretaria de Estado de Educação.

 

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