A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) é uma das instituições contempladas com o “Selo Conexão Hemosul” por ser instituição “parceira da vida”. Nesta quinta-feira (30.6), o diretor-presidente Aud de Oliveira Chaves recebeu da coordenadora-geral da Rede Hemosul, Marli Vavas, o certificado de reconhecimento, que poderá ser utilizado pela agência penitenciária em ações de divulgação atreladas à sua marca.
A iniciativa é um programa lançado pela Rede Hemosul MS para homenagear as empresas/instituições que atuam como colaboradores na causa do sangue e medula óssea, sempre dispostos a compartilhar a responsabilidade de algo tão singular e relevante para a saúde coletiva no Mato Grosso do Sul.
De acordo com a coordenadora-geral da Rede Hemosul, a Agepen ajudou consideravelmente o trabalho da instituição durante a pandemia com a doação de máscaras produzidas com mão de obra prisional, além das bolas costuradas por internos para a campanha deste ano “Junho Vermelho – Bate um Bolão Quem Doa de Coração”. “O resultado é fantástico porque a gente consegue receber muitas pessoas, pois é uma motivação que venham doar”, agradeceu. “É fundamental a participação dessa mão de obra da Agepen para a sociedade como um todo, ajudando a salvar vidas”, complementou.
Para o diretor-presidente da Agepen, esse papel social que o sistema prisional desempenha é muito importante, pois é uma forma de retribuição social, ao mesmo tempo em que leva ocupação produtiva à massa carcerária, com apoio de instituições parcerias e mobilização da equipe de servidores.
Parte do reconhecimento conquistado pela Agepen se deve à confecção de bolas por reeducandos da capital e interior do estado entregues ao Hemosul. A iniciativa contou com apoio da empresa parceira na contratação de mão de obra prisional – Sportball, que doou os insumos para a confecção de 300 bolas para a campanha. A empresária Rafaela Barbosa dos Santos teve a iniciativa de fazer a doação das bolas.
A ação social contou com a participação de reeducandos da Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira 2, na capital, além de presídios masculinos de Bataguassu, Caarapó e Ivinhema.